sexta-feira, 30 de novembro de 2007

MARÉ DE AZAR

P: Sabe aqueles períodos que se chama de “inferno astral”? Pois então. Não consigo acreditar: bati o carro, recebi aviso prévio e ando adoentado. O médico diz que é uma virose, não há o que fazer. Não há mesmo? Jorge, Fortaleza

R: Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Será? Parece mesmo que as “desgraças” vêm em ondas., mas tem quem surfe sobre elas. Se você olhar nos tipos de letras de seu computador, verá um tipo chamado Avant Garde, que foi criado por Herb Lubalin. Ele nasceu em 1918. Era tímido, quieto, desarticulado verbalmente, daltônico e canhoto (na época, ser canhoto representava um grande problema). Na verdade, era ambidestro, mas escondeu este fato durante seus estudos. Sempre gostou de artes, mas sua família, embora encorajasse esta tendência (pai e mãe eram musicistas) desejava que ele se tornasse médico ou advogado, para ter estabilidade. No entanto, pobre, franzino, com notas medíocres (ou seja, sem NENHUMA possibilidade de bolsa-de-estudos por excelência acadêmica ou por destaque esportivo), o que ele poderia fazer?

INOVANDO
Acabou entrando em uma escola de artes famosa – foi o último colocado. Era o pior aluno, mas no final do curso, tornou-se o melhor. Foi despedido do seu primeiro emprego e viveu de “bicos” como freelancer (recebendo por trabalho). Seus logotipos tridimensionais jamais foram aprovados. Seu sogro vivia perguntando se, algum dia, ele seria alguém na vida. Foi.
Lubalin tratava a escrita como imagem. Articulava texto e diagramação, o que hoje nos parece natural – mas antes não era assim. Seus trabalhos são impressionantes pela elegância e pelo impacto. Em sua equipe estavam os melhores ilustradores e fotógrafos da época. Foi tipógrafo, design, publicitário, editor – apesar de toda sua “maré de azar”.

A ESTRATÉGIA
1. O que aconteceu não pode ser mudado, mas a forma como você reage, sim. Ex.: Lubalin colocava o nome das cores nos lápis, para não se confundir.
2. Antes de partir para a solução, analise o problema de vários ângulos. Lubalin pesquisava, pedia opiniões, fazia centenas de esboços.
3. Faça bem feito. Somente quando achava que o trabalho estava excelente é que se dava por satisfeito, evitando a repetição de erros e refação (muitas vezes, a falta de sorte é apenas pressa e desatenção!).
4. Não complique. Lubalin admirava a tecnologia, mas sua preocupação era o resultado. Deixar a onda de azar pode ser simples.
5. Uma última recomendação do mestre: se for preciso explicar muito, então não está bem feito. Explicações esotéricas e complexas para coisas que deram errado atravancam a superação.

Inspire-se nas capas, logotipos, cartazes, design e outras obras de Lubalin.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

OS GRANDES TAMBÉM ERRAM

P: Estava sob a maior pressão, mas consegui entregar o relatório no prazo "fatal". Detalhe: na pressa, não conferi uns trechos que foram feitos por outra pessoa da equipe - e ela copiou os dados da internet, sem citar a fonte, como se fosse dela. Pior: os dados estavam errados! Agora, não sei o que faço, porque a bomba vai rebentar na minha mão. Laura, Rio.
R: A correria leva a isto. Corre-se o risco de jogar o nenê fora junto com a água do banho! Aqui tem dois problemas: a pressa e a cópia, com um único resultado - o erro. Primeiro, a questão da pressa. Pergunte para qualquer publicitário, e eles serão unânimes: é sempre tudo para ONTEM! Pior, a percepção do tempo e da demora mudou muito. Antes, sem a computação, para mudar a idéia de um anúncio (o layout), era necessário tempo para refazer TUDO. Ou seja, dias. Hoje? Se a página demora alguns minutos, tem gente quase enfartando...

O REI DO MUNDO

Ao ficar atarefado, ao fazer tudo sobre pressão, o publicitário ganha status. -Viu só como estou ocupada? Viu só como trabalho muito? Mais: cria-se uma defesa antecipada para eventuais erros, afinal, se alguém for criticar depois, sempre poderei dizer: - Mas com o prazo que eu tinha...

EMPURRANDO COM A BARRIGA
Outro detalhezinho fundamental: como sei que sou a "tal", muito mais inteligente, esperta e competente que o resto do mundo, garanto que vou dar conta de tudo... Claro que ninguém consegue. Daí os erros e as falhas.

EXEMPLOS HISTÓRICOS


A campanha de lançamento do primeiro freezer no Brasil apresentou estes erros de pressa. A criação toda foi feita em cima do feminismo, ou seja, associando-se o produto à liberação da mulher, que não ficaria mais presa às atividades domésticas. A diretora de criação, recém chegada dos EUA, onde o feminismo bombava, transpôs suas preocupações para a campanha. Erro fatal. Aqui, a dona de casa ainda era a rainha do lar e porco chauvinista talvez fosse apenas mais uma raça de porcos. Ao lado, um dos teasers (propaganda que cria expectativa) usado na época. Detalhe que hoje também seria politicamente incorreto: o cigarro na mão. É, os tempos mudam. Outro histórico é das primeiras campanhas contra a AIDS. Mas fica para outro post, assim como as estratégias para evitar cópias - que também existem aos montes em propaganda.

A ESTRATÉGIA
1. Em propaganda, existe o "tráfego", que organiza as datas de cada etapa, para evitar estourar prazos.
2. Estipular uma data final fictícia, antecipada, ajuda. Precisa marcar na agenda, em vermelho, seguir todo o ritual como se fosse a data real.
3. Admitir que é impossível dar conta de tudo ajuda para azeitar o trabalho em equipe.
4. Feito o erro, investigar a causa para traçar a ação corretiva.
5. Erratas existem para isto!
PS: A diretora de criação era euzinha. Aprendi a lição.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

GAFES E RECALL

P: Sou distraída que só eu... As vezes, mando e-mail, sem querer, para a pessoa errada. O pior foi encontrar um amigo, no início do semestre, que estava careca. Na maior alegria, dei os parabéns: -Que legal! Passou no vestibular! E ele, de cara amarrada: -Não. Fiquei careca mesmo. Queria sumir! Como a gente faz, nestes casos? Joana, Natal
R: Gafe é horrível!Parece que a gente vai ser fulminado pelos outros... Equivale, numa empresa, a fazer "recall" de um produto, ou seja, recolher tudo do mercado, porque tem um erro. O problema é justamente este - o "erro" é descoberto só depois que a confusão já está feita... É claro que existem erros e erros... Alguns podem ferir mortalmente, outros, significam que os códigos de conduta mudaram.

PONDO O RABO ENTRE AS PERNAS
Problema em produtos que comprometem a saúde e a vida é caso de polícia. Outros, podem apenas gerar confusão, como falta de um detalhe especifico. Uma vez, eu fui a um enterro e me dirigi ao viúvo, grande amigo meu. Falei: E então? Tudo bem? Assim que as palavras saíram, eu queria ficar invisível. Tarde demais! Tudo bem em um enterro? Ai, ai, ai. Existem vários recalls famosos, alguns bem recentes - os brinquedos perigosos, o leite adulterado, veículos, componentes, celulares, medicamentos. Existem "gafes" de empresas que acabam sendo politicamente incorretas, o preconceito anda solto por aí. A lista parece infindável. A primeira coisa é admitir o quanto antes o erro - a gafe. E tomar providências imediatas.

VALORIZANDO O OUTRO
Um erro comum das empresas é assumir uma atitude prepotente, não querendo reconhecer a falha e prolongando o caso. Outro, achar que o cliente está em segundo plano (uma coisa é dizer que o cliente está em primeiro lugar, outra, bem diferente, é realmente agir pensando assim!). Empresas que conseguiram sair com menos danos destes episódios admitem de imediato que sim, são humanas e podem falhar, mas estão fazendo tudo para minimizar o problema - e FAZEM! Segundo, mantém um canal de comunicação aberto e honesto em alto nível - é presidente ou alguém de primeiro escalão que toma as providências. Evitam discutir e falam com uma linguagem que todo mundo entende, sem esconder o problema atrás do "tecnicês" ou vestir a famosa cara de pau e fingir que nada aconteceu.

A ESTRATÉGIA
1. Reconhecer a gafe para reduzir os danos.
2. Não minimizar o problema, isto só desvaloriza o outro.
3. Existe uma palavrinha ótima, para ser usada: Desculpa (e mais nada - não precisa justificar, nem entrar em conflito ou discussão).
4. Aja para retificar o problema, se for possível.
5. Ser honesto. Contornar é inútil, dizendo -Ah, mas você fica lindo careca! (só se for VERDADE). Pode apenas perguntar, para envolver a pessoa -E como você se sente?
Assim, a bola passa para o campo do outro.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O MENOR OUTDOOR DO MUNDO

P.: Realmente não sei como fazer para dar destaque ao meu diferencial e causar a tal da boa "primeira" impressão, que a que fica, não é? Não tenho tanta grana assim para investir em mim mesma! como eu faço? Cristina, Rio
R: Cristina, dinheiro não é tudo. Ajuda, mas não é tudo. Se dependesse só de grana, então as pequenas empresas estariam perdidas! O importante é definir prioridades e separar o que é urgente daquilo que é importante. Urgente é apagar incêndios. Importante é evitar que eles ocorram! E embora a primeira impressão seja importante, é claro que sempre existe uma segunda oportunidade. Mas desfazer uma imagem que já foi construída é bem difícil e caro. Por isso, vale a pena investir na primeira impressão, usando criatividade.

CARTÕES MARCANTES
Um cartão de visitas é como um pequeno outdoor: tem que dar impacto e transmitir a idéia daquilo que a empresa é. Claro que muitas pessoas já possuem o cartão empresarial, do local onde trabalham. Nestes, não dá para mexer. Mas é possível ter um cartão pessoal, e caso o profissional, seja pelo cargo que ocupa, seja pela sua situação, não tiver o seu cartão, mais um motivo para desenvolvê-lo. Ao elaborar este pequeno outdoor ambulante, dá para aplicar as mesmas dicas que são usadas na criação de um outdoor que está nas ruas.

O ESSENCIAL, SEM SER INVISÍVEL
O outdoor, assim como um cartão, deve permitir leitura rápida - no caso do outdoor, são 3 segundos para transmitir a mensagem! Muita gente quer fazer um noticiário no outdoor. Não dá. Ao querer dizer tudo, acaba não se dizendo nada... Portanto, é preciso focar a criatividade para transmitir a mensagem desejada. O cartão de visitas de um advogado, por exemplo, é bem diferente de um cartão de visitas de um estilista, porque são competências diferentes que precisam ser enfatizada. Mas dizer pouco é diferente de dizer NADA!

FACILITAR E NÃO COMPLICAR
Ser diferente, causar impacto, mas sem complicar. Em criação publicitária, vale a regra da ciência: as leis e equações mais importantes são simples e elegantes. Lembre-se do E=mc2, de Einstein. A questão não é só chamar atenção (o primeiro A, da fórmula publicitária AIDA), mas chamar a atenção positivamente. Um cartão de visitas E-N-O-R-M-E pode chamar muita atenção. E daí? Onde será guardado? Vai causar mais transtorno do que vantagem, com destino certo para a lata do lixo. O que se quer destacar? Vale a pena também olhar o que os concorrentes - outras pessoas com os mesmos interesses - estão oferendo. Um cartão bem feitinho e bem impresso não é caro e vai gerar muitos lucros.

A ESTRATÉGIA
1. Definir os pontos fortes da personalidade ou profissão é o ponto de partida para construir o desing do cartão.
2. Faça vários rascunhos (roughs, pronuncia-se ráfis) e ouça a opinião dos outros. Se não tiver jeito para desenho, tudo bem: discute com um amigo ou com o próprio pessoal da gráfica - as empresas de copiagem hoje fazem este trabalho em pequena quantidade e preço acessível.
3. Selecione as informações mais importantes para colocar e facilite sua identificação no cartão. Ele é um porta-voz a distância, um porta-voz virtual, quando você não estiver presente!
4. A tecnologia facilitou o uso de "truques" e firulas. A não ser que você trabalhe em circo, evite palhaçadas.
5. Não seja econômico na distribuição do cartão: ele é o ponta pé para formar uma rede de relacionamentos.

O link abaixo traz uma seleção de cartões muito bacanas. Inspire-se neles!
cartões bacanas

terça-feira, 20 de novembro de 2007

David e Golias


P: Assédio moral. Isso mesmo, não é sexual, é moral. Desde que assumiu uma nova chefia, fiquei para escanteio, só faço trabalhos insignificantes e me sinto cada vez mais inútil. Não é que eu não veja luz no fim do túnel: já não vejo nem o túnel. Socorro! Noeli, Santos
R: Assédio moral é um problema seríssimo, presente tanto no setor público quanto no privado. Eu achava que no setor público, porque tem a estabilidade, isto não existia. Bobagem - existe, e muito.Tem o assédio mais direto: o chefe que grita, insulta, agride mesmo. Mas tem aquele sutil, tão maléfico ou mais - é colocar a pessoa a fazer um trabalho bem abaixo das suas competências, criticar sempre, fazer comentários irônicos e piadas que acabam com qualquer auto-estima.

PROTEGENDO-SE
O assédio moral ocorre porque alguém se considera maior, mais forte e mais poderoso. É o "rei do pedaço". Pior: muita gente nem sabe que sofre assédio moral! No mundo das empresas, é o líder, aquele que domina o mercado - e achata os menores. Como as empresas que estão em segundo, terceiro e quarto lugar conseguem se proteger? Existem duas estratégias: pela força e pela guerrilha.

PELA FORÇA

Aqui, é o caso da lei, que é utilizada pelas empresas. Existem punições para quem tenta sufocar a concorrência, praticando preços insustentáveis, ou usando práticas condenadas. Anti-cartel, anti-monopólio e daí para frente. A lei, para atuar, precisa de denúncias, provas. No caso do assédio moral, vale a mesma regra. Denunciar, para que existem punições. Funciona? Nem sempre (tanto para empresas, quanto para pessoas). Primeiro, existe o medo de denunciar e sofrer "vinganças". Depois, a dificuldade de obter provas (assim como no assédio sexual, tem gente que não acredita na palavra de quem está sofrendo). Não é uma questão de acreditar! não é religião! Terceiro, nem sempre existe um canal para denúncias. No entanto, é importante continuar trabalhando para que este canal - o legal - se aprimore cada vez mais.

PELA GUERRILHA
É o casa das empresas que optam por descobrir estratégias alternativas. É necessário descobrir os pontos "fracos" do inimigo, ou campos em que ele não atua. Também é importante conquistar aliados e não ficar sozinho. A Editora Cedibra (álbuns de figurinhas), quando começou a crescer, tinha dificuldades em distribuir seus produtos nas bancas de revistas - nem preciso dizer qual era a OUTRA editora que impedia isto. A Cedibra poderia ter se retraído. O que fez? Abriu um novo canal: passou a distribuir nos supermercados (o primeiro a aceitar foi o Carrefour), o que na época era totalmente inovador. A AVIS, locadora de carros, reconheceu que era menos poderosa (2a. no mercado) e tirou partido disto: anunciava que, por estar em segundo lugar, se esforçava mais. As campanhas cooperadas ou de associações, em que duas ou mais empresas se aliam, também representam a busca para vencer "as grandes". No caso do assédio, tente descobrir outras pessoas que também sofreram com isto e troque opiniões. Demonstre suas qualificações em outros locais, fora do departamento ou ambiente de trabalho (em um trabalho voluntário, no jornal local e dai para frente): os elogios acabarão refletindo-se no dia-a-dia. Ter em mente que todo trabalho é importante acaba por minar as estratégias de desqualificar o profissional. Para o ego não ir lá em baixo, lembrar que as demonstrações de poder escondem tão somente fraquezas pode ajudar e muito. A tarefa dos menos poderosos é difícil, mas possível. As vezes, abrir o jogo e enfrentar diretamente pode funcionar. Lembre-se de David e Golias!

A ESTRATÉGIA
1. Evitar o sofrimento mudo: busque em sites ajuda profissional.
2. Faça seu trabalho aparecer em locais alternativos - inclusive na Internet!
3. O problema existe e não depende da gente. Como reagimos a ele sim.
4. Buscar aliados é fundamental.
5. Manter-se informado sobre a lei é uma forma de fazer com que ela seja eficiente.

Este site pode ajudar:
assedio moral

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A PRIMEIRA VEZ

P. Acho que eu - e toda a torcida do Flamengo! - queria mesmo saber como eu saio do círculo vicioso "primeiro emprego". Todo lugar que eu vou pedem referencias anteriores! Como eu faço para dar o pulo do currículo para a entrevista e desta, pelo menos, para uma segunda rodada? Tininha, SP
R. É a síndrome da primeira vez! Dá medo mesmo de passar aquela vergonha. Tudo tem a primeira, não é? Primeiro beijo, primeiro emprego, primeiro filho... E quem sabe, primeiro milhão. Como as empresas lidam com isto? É o famoso experimentar um primeiro produto, ou seja, fazer com que o consumidor, acostumado que estava com outra marca ou outros serviços, abra espaço para o novo. Não é fácil, que o digam as empresas que estão abrindo as portas...

CRIANDO REFERÊNCIAS
Existem dois pontos fundamentais para conquistar um espacinho na prateleira e na mente do consumidor: oferecer mais do que a concorrência, inovando e criando uma pressão social positiva. No primeiro caso, é buscar o diferencial, aquilo que os outros concorrentes não oferecem. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA, em recente pesquisa, mostrou que existem mais de 123 mil vagas em aberto, que não conseguem ser preenchidas. Falta pessoal qualificado. O salário gira por volta de 2 mil reais, o que não está mal para quem começa. Portanto, um caminho é se qualificar. No caso de produtos e serviços, as empresas vivem perguntando para o consumidor: o que você procura? Em que podemos melhorar? Então, ao ouvir um NÃO, enfrente com cara e coragem e pergunte: onde posso melhorar? Quais os pontos que preciso aprimorar? E corra atrás!

TREINANDO
Outra coisa: as empresas também não colocam os produtos assim, de olhos fechados, no mercado. Testam antes. Por isso, ensaie! Peça para alguém ensaiar uma entrevista com você. Assim, poderá se preparar para não errar em pequenos detalhes, tais como embalagem (o jeito de vestir e falar); e conteúdo (pontos fortes e fracos).

AMPLIANDO A REDE
É claro que ninguém começa com um currículo enorme. Mas é possível ampliar a rede de referências ao fazer, por exemplo, trabalho voluntário. Participar de atividades como concursos, palestras (existem as abertas, para quem está com o dinheiro curto) soma experiência, melhora o currículo e gera indicações.

CRIATIVIDADE ACIMA DE TUDO
Aproveite todas as chances para expor habilidades, competências e qualidades. Um cartão de visitas bem bolado não custa caro. Estudar a empresa ANTES da entrevista é fundamental - a informação, hoje, vale ouro. O mundo é pequeno e, quando menos esperar, você estará dentro daquela empresa de sonhos. É a mesma criatividade que as pequenas empresas utilizam para sobreviver em um mercado cada vez dominado pelas grandes.

A ESTRATÉGIA
1. Para a primeira vez emplacar, é preciso ESTUDAR o mercado: o que a empresa faz e quer? Assim, dá para associar os diferenciais do candidato com o posto pretendido. E isto vale para qualquer função.
2. Fazer de um não o impulso para aprimorar o desempenho. É sempre bom ouvir os outros.
3. Pré-testar a atuação, para não vacilar.
4. Utilizar a criatividade!

Não se julga criativo? Também existem técnicas para liberar a imaginação, mas isto fica para depois.

Olha só este exemplo ao lado, de como é possível utilizar espaços inovadores e valorizar aquilo que parece sempre ser ignorado. É do projeto 6emeia.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

SIM, SIM e SIM!

P: Acho que descobrir como alguém dizer "sim" vai me ajudar. Tô cansada do meu namorado, que enrola enrola e não desenrola. Não sei se vai ou se fica. Como eu faço para ele dizer com todas as letrinhas que SIM, deseja ficar comigo? Viviane, Porto Alegre

R:
Viviane, saber como fazer com que as pessoas digam SIM é fundamental em diversas áreas: afetiva, profissional, familiar... É, fazer com que um adolescente diga sim para o que os pais pedem, só quem convive com eles sabe o quanto é difícil! Nas empresas, a etapa do sim é aquela em que o consumidor decidi, finalmente, agir, fazer a compra, mudar uma atitude, efetivar o serviço. São quatro etapas: Atenção, Interesse, Desejo e Ação (AIDA). A de ação é super estudada pela Psicologia Social.

TÉCNICAS
Existe várias técnicas que a Psicologia Social testou e comprovou para impulsionar a Ação. Os nomes traduzidos para o português são para lá de esquisitos: Pé na porta, Bola-de-Neve e daí para frente... O pé-na-porta é baseado em uma técnica que, com certeza, você já viu em ação. A experiência, feita nos EUA, mostrou que os resultados são surpreendentes.

A EXPERIÊNCIA
Na universidade, o professor recruta alunos para fazerem uma pesquisa em museus. Os alunos vão em pares. O que um dos alunos não sabe é que é o outro, da dupla, faz parte da pesquisa. No meio da visita, este aluno diz para o colega: -Olha, vou ali no bar beber um refri e já volto. Ao voltar, traz, sem o colega pedir, um refrigerante para ele também.

NO FINAL
Quase no fim da visita, este colega (que comprou o refrigerante) diz que está vendendo uma rifa, se o amigo não poderia ajudar, etc. e tal, comprando um cupom. No grupo controle, o aluno-pesquisador NÃO traz refrigerante para o colega. No final, também tenta vender a rifa...

RESULTADO
No grupo que recebeu o refrigerante sem pedir, as vendas de rifas foram 60% superiores ao do grupo controle. Por que? Ora, porque uma das técnicas de fazer com que as pessoas digam SIM é criar um laço de compromisso ou culpa... Elas se sentem obrigadas a retribuir (inconscientemente). É por isso que recebemos brindes e outros agrados das empresas que querem nos conquistar. Parece banal, mas funciona!

A ESTRATÉGIA

1. Oferecer pequenos "benefícios": um ticket especial para o jogo de futebol, para aquele show, etc.
2. Não pressionar de forma direta -sugerir que a pessoa saía com os amigos, faça coisas sozinha, etc.
3. Só depois, então, solicitar uma resposta positiva para alguma demanda, do tipo: Que tal, neste final de semana, viajarmos juntos?
4. Ampliar aos poucos as solicitações, sempre oferecendo algo antes.

A animação abaixo mostra um pouco destas transformações que se dão vagarosamente, em que cada degrau é galgado em etapas. O resultado final é surpreendente! Não dou os créditos porque não sei quem criou o material.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

BALANÇO DA SEMANA

Na midia sempre tem um intervalo, não é? Até mesmo na TV a cabo, que está repetindo tanto a programação, que rebaixei: virou TV soldado raso! Mas enfim, o balanço desta semana de womarket é o seguinte: muitos e-mails de publicitários e marketeiros, protestando que assim não dá! Onde já se viu abrir os bastidores das estratégias e táticas?

A FUNÇÃO DA PROPAGANDA
Eu acho o seguinte: se a propaganda ajuda a formar o mundo que esta aí, por que não podemos utilizar suas próprias armas para reordenar as coisas? Além dos protestos dos "colegas", os assuntos solicitados se dividiram entre afetivo, trabalho e mais uma parte que considerei como "diversos" - mas ainda é cedo para qualquer conclusão.

O ATAQUE DA DEFESA
Num dos e-mails, esta pérola: -"Mas não vá falar de propaganda subliminar e como convencer as pessoas a dizerem sim!" Hummmm... Boa idéia. É isto mesmo. Para quem quer saber como convencer alguém a dizer sim, a boa notícia é: SIM, existem maneiras conquistar o apoio para nossa causa, seja ela qual for, e também a defender-se destas formas de manipulação quase imperceptíveis. Mas isto fica para o próximo post.

PS A Samantha (vide post abaixo) mandou um link muito interessante sobre o assunto da imagem feminina. Tenho certeza que já li em português, mas não consegui localizar. Se alguém souber, passe a dica! Então vai o original, em inglês:
DEU NO NY TIMES

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

QUESTÃO DE GÊNERO

P: Vivo um problema no meu trabalho: se me comporto de uma maneira mais feminina, as pessoas me acham incompetente; se eu me comporto de maneira mais agressiva, todos acham que eu estou dando "piti", tendo um ataque. Se têm dois homens conversando no corredor, ninguém fala nada. Se são duas mulheres... Ah! Só pode ser fofoca! Até reclamam na gerência. Como eu faço para lidar com este problema? Samantha, Seattle.

R. Samantha, este é, sem dúvida alguma, um problema sério que muitas mulheres enfrentam. Qualquer coisa, já vem a perguntinha indesejada: Está de TPM? Não se pode atender um telefonema da família no meio da reunião, porque é sinal de que só pensa na casa. Se um homem atende, são elogios. Os exemplos são inúmeros. Mas por que isso acontece?

MUDANÇA DE NICHO
Assim como no marketing, onde produtos e serviços estabelecem uma determinada imagem fixa, também o masculino e o feminino são estereotipados. Em qualquer um dos casos, são relacionados atributos e características a cada nicho. E se a empresa quer trocar de nicho? Como ela faz? O caso das sandálias Havaianas foi justamente este. As sandálias, que estão no mercado há mais 40 anos, eram vendidas com preço baixo, em locais populares. No entanto, era necessário agregar mais valor ao produto, tanto para aumentar a margem de lucro, quanto para conquistar novos consumidores.

O IMPACTO DA ASSOCIAÇÃO
Novos modelos. Novas cores. Associação com alta costura, desfiles, passarela. Sandálias Havaianas com cristais Swarovski – um luxo. Foi assim que as sandálias, antes baratas e restritas ao segmento popular, ampliaram seus horizontes e transformaram sua imagem. O trabalho exigiu constância e tempo. A chave foi associar o produto como é com elementos do que deseja ser na mente do consumidor. Existem vários outros exemplos: a mudança de imagem dos soutiens, cujas vendas caíram drasticamente no período do auge do movimento feminista (basta lembrar que eram queimados em praça pública!) e precisaram se reinventar. O esforço para reabilitar o chocolate é outro caso, bem recente, onde são utilizados líderes de opinião para reformular a imagem de “ruim” para salvador da pátria! E é isto que dá fazer, agindo em dois planos: individualmente (caso das havaianas) ou coletivamente (caso do chocolate, cujas ações foram promovidas pelas associações). Hoje, vamos nos concentrar como a estratégia individual (de uma empresa) pode ser adaptada.

A ESTRATÉGIA

1. Escolher lideranças – masculinas e femininas – respeitadas na área.
2. Citar sempre estas lideranças nas situações críticas (é o princípio do testemunhal). Por exemplo: “Como Fulano de Tal ou Fulana de Tal diria, faria, etc. vamos dar uma pausa para ter mais distanciamento e solucionar este problema. Vamos até o corredor para arejar.” Ou: "Como Fulano de tal enfatiza, é necessário saber criticar, elogiar e também brigar. Pois então... "
3. Além das figuras do próprio trabalho, citações de líderes de opinião respeitados, que podem vir das áreas mais diversas – política, filosofia, artes também funcionam bem.
4. Resultado: a imagem do outro(nicho desejado) é transferida para ação em curso (nicho ocupado), evitando-se contestações. É o chamado “argumento de poder”– são todos aqueles testemunhais (falsos ou verdadeiros) presentes no dia-a-dia.
5.
Insistir e persistir. Assim, usando a boca dos outros, é possível calar todo mundo e ocupar o próprio nicho!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

MUITA INFORMAÇÃO GERA CONFUSÃO

P. Eu ando muito esquecida. Hoje mesmo tinha que fazer uma gravação e logo em seguida ir pra uma reunião e passar o equipamento para minha colega de trabalho. Peguei o metrô e, quando cheguei, percebi: tinha deixado o equipamento em casa... Deu a maior confusão! O que eu faço? Bibimove

R: Bibi, a questão da memória é fundamental para as empresas. É tão importante, que existe um prêmio cobiçadíssimo – o Top of Mind – em reconhecimento às marcas mais lembradas. Um teste simples comprova. :Ao pedir para alguem lembrar marcas de pasta de dentes, a Kolynos quase sempre aparece! Detalhe: faz 10 anos que já não é mais vendida. Marcas sempre lembradas também valem muito: a da Coca-Cola, por exemplo, está avaliada em mais de 60 bilhões de dólares. Para chegar lá – ou seja, lembrar de tudo, existem várias estratégias que dão ótimo resultado.

ESCOLHENDO PRIORIDADES
Por que as pessoas não lembram de TODAS as marcas? Ora, porque o cérebro tem um limite para lembrar, rapidamente, alguns itens por categoria. O resto é descartado. Com a quantidade de informações hoje, o processo de seleção é difícil. Para contornar esta barreira, conquistando um lugar ao sol no cérebro de cada um, as empresas investem em quatro pontos, que podem ser identificados pela sigla TEOR – Tempo, Emoção, Organização e Repetição.

TEMPO
É o que explica porque o horário nobre, à noite, é mais caro. Não é só por causa da audiência. É porque logo depois dele, a maioria das pessoas vai dormir. E o que isso tem a ver com a memória? É durante o sono que a memória de curto prazo é transferida para a memória de longo prazo, ou seja, as marcas vistas um pouco antes de você dormir vão permanecer mais tempo na lembrança.

EMOÇÃO
As chances de lembrar de uma marca – ou qualquer coisa! – associada com algo que temos na memória e que se conecta com várias sensações são bem maiores, É por isso que as empresas não vendem somente aquilo que o produto faz. A Coca-Cola não mata só a sede, mas é associada a juventude, lazer, amizade...

ORGANIZAÇÃO
Marcas que não conseguem se destacar geralmente cometem um erro fatal: se super-estimam. É aquele gerente que diz: “Não preciso fazer nada, meu produto é bom, confio na minha equipe!” As vencedoras se organizam e dão “pistas” para serem sempre lembradas – usam redundâncias, comerciais, brindes e malas-diretas para atingir o público em vários locais.

REPETIÇÃO
E, por fim, a famigerada repetição, que muitas vezes chega a ser enjotiva – mas funciona! É um dos pilares da propaganda moderna, mas sua história fica para outro post.

A ESTRATÉGIA

1. Utilizar o horário nobre (antes de dormir) para listar tudo que precisa ser feito no dia seguinte.
2. Na lista, associar cada item com uma emoção.
3. Ler a lista várias vezes.
4.Colocar um post-it na porta de saída, com todos os detalhes fundamentais. Aliás, pessoas que tendem a voltar quando já estão na rua para conferir se fecharam portas e janelas, podem usar esta mesma dica: um papel em que se vai checando cada item.
5. Detalhe fundamental: não basta lembrar. É preciso fazer!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

DESENVOLVA SUA MARCA REGISTRADA

P. Depois de um estágio bem sucedido, consegui o emprego e avancei alguns degraus. Mas de uns tempos para cá... Esbarrei numa muralha. Estou parada como a gente costuma ficar em fila: todos os outros andam para frente e eu nada! O que está errado? Leine Grouvinho, Passo Alto.

R. Não está nada errado, Leine! Só tem um detalhe: não basta mais ser apenas uma boa profissional. Dê uma olhada no marketing das empresas. Nenhuma diz: - Meu produto é ruim, entrego fora do prazo e sem garantia... Resumo da ópera: produtos e serviços são sempre ótimos e... iguais! Todos dizem que são bons profissionais. Para se destacar, é preciso um diferencial.

A MARCA REGISTRADA
Mas como aparecer neste mundo globalizado e internáutico? Primeiro, é preciso descobrir um diferencial: algo que só uma pessoa oferece e ninguém mais. Este “algo mais” também precisa ser desejado. Muitas empresas falham neste detalhe. Os enlatados só se tornaram populares depois do abridor de latas. Sim, é verdade: para abrir os enlatados, era necessário uma marreta! O carro pode ter a rebinboca da parafuseta de titânio... E daí? Para progredir é preciso uma marca registrada, que fará a imagem do profissional ser lembrada na hora da promoção, da viagem, da recomendação para a nova vaga.

Meu tipo inesquecível
Uma marca forte surpreende, ultrapassa expectativas. São produtos e serviços que cumprem mais do que prometem. Preenchem uma necessidade que nenhum outro consegue preencher. Um aparelho para falar com outras pessoas, leve de transportar, sem fios... Pronto! É o celular, sucesso absoluto. É preciso encontrar, portanto,um espaço para se destacar. Como? Abrindo os ouvidos para mercado, reclamações, tendências. Investigar os pontos fortes (e fracos!) da concorrência. Quais as principais reclamações que os chefes fazem? Quais são os pontos fortes das pessoas que estão na liderança? E para conhecer as tendências de mercado só tem um jeito: ler muito. Finalmente, um detalhe: insistir na marca. A memória vem pela repetição!

A ESTRATÉGIA
1. Listar os pontos fortes. Ajuda externa é ótimo, porque tem distanciamento. Amigos e familiares apontam características que a gente nem imagina.
2. Só os pontos fortes não adianta. É preciso listar também os problemas enfrentados.
3. Por fim, identificar as tendências com palavras-chaves orientará as características da marca pessoal Hoje estão em alta: pró-atividade; empreendedorismo; inteligência emocional.
4. Juntando as três listas, encontra-se o diferencial significativo, com a ajuda da criatividade. Por exemplo: a empresa está com problemas para fazer com que as equipes trabalhem de forma integrada. Para quem gosta de conversar (ponto forte), é um prato cheio- a marca pode ser a profissional que articula talentos com resultados.
5. Escolhido o diferencial, agora é insistir nele, ressaltando o ponto a toda hora (mas com bom senso! Tudo que é demais enjoa). Por exemplo: “Neste relatório consegui articular as colaborações de todo o departamento”. Assim, pode ter certeza: a fila vai andar rapidinho.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

DESCUBRA SUA MISSÃO E MANTENHA O FOCO.

P. Finalmente consegui: trabalho no que gosto, saio na balada com minhas amigas. Só não consigo entender porque, na hora de conquistar um homem para chamar de meu, sempre aparece um mulherão que é “mais mais” – mais gostosa, mais esperta, mais desinibida. A concorrência está difícil! Como eu faço para atrair a cara metade? Roseane W. Jurity, São Paulo

R. Roseane, sua dúvida é mais do que justa – afinal, por que existem pessoas que parecem atrair todos os olhares e outras que, apesar de extraordinárias, ainda buscam seu parceiro? A resposta é uma só: foco. É assim que agem as empresas de sucesso. Confira aqui alguns segredinhos básicos que os gerentes de marketing escondem a sete chaves.

Na velocidade do tempo

Sabe o que aconteceu quando surgiram os automóveis? Os fabricantes de carruagens se reuniram e chegaram a uma conclusão: esta tal história de carro era uma bobagem. Quando os carros dominaram as praças, decidiram partir para o ataque. Era tarde. As carruagens estão nos museus e apenas os fabricantes que se reinventaram sobrevivem: descobriram que as carruagens podem dar lucro, se não competirem com os carros. Hoje, na Europa, duas fábricas ganham milhões fornecendo para a indústria do turismo e parques. Ou seja: é necessário sempre se reinventar. Quem fica parado está fora do mercado e não consegue o que deseja.

Isto significa ter mil faces e ser uma “metamorfose ambulante”?
Claro que não. As empresas têm o que chamam sua missão, seus valores – isto só muda lentamente. O que se modifica é a forma como elas se colocam. Carruagens e carros possuem a mesma missão: transportar pessoas. Só que fazem isto de uma forma diferente. Qual é a melhor? Depende. O melhor não é absoluto. O melhor é algo que atende ao que o mercado precisa, inovando. Não adianta dizer: -Eu sou assim mesmo e não mudo! Empresas assim desaparem. Portanto, o melhor é ser como as ondas, que vão e vêm, abraçam o que querem, mas mantem sua identidade: água. O importante é saber o público-alvo (o gato do pedaço) deseja. Descobrir o que irá surpreendê-lo e como superar suas expectativas. Não é o que gente quer oferecer, mas sim o que o OUTRO deseja, sem, no entanto, abrir mão daquilo que se é. Difícil? Um pouco, mas se dentre milhares de marcas que atendem as mesmas necessidades, algumas conseguem se diferenciar, por que não nós?

A ESTRATÉGIA

1. Definir o que se é - que é muito diferente de ter! O que é ser feliz? Do que se pode abrir mão?
2. Descubrir o que público-alvo deseja. Para isso, é fundamental sair da rotina, tentar pensar como o outro. Ler uma revista masculina. Fazer uma aula experimental – e gratuita! – de degustação de vinhos. Arriscar-se para experimentar novos pontos-de-vista.
3. Ajustar a forma como se apresenta a missão com o que seu público deseja -este o pulo do gato das empresas. Isto pode significar a mudança de pequenos elementos – no cartão de visitas, um item no guarda-roupa, um ajuste no vocabulário.
4. Manter sempre em mente este tripé: o que se é, o que o outro quer, realizar a ligação entre os dois pontos.

5. Pronto! Hora de livrar-se da imagem "carroça" e assumir a personalidade Fórmula 1, deixando a concorrência para trás.